
(20) Infinitamente desejo
Acordei com frio, acaricio lentamente meu corpo, são quase duas horas da madrugada... Vem a saudade e a frustração. do íntimo do peito, esqueço de ficar triste... sempre será assim? ...Serei tristeza? E desejo. E desejo. Infinitamente desejo de Ti... Desejo de fugir contigo... Tesão de ver-te gemer de Prazer... Fazer amor contigo por horas seguidas... Sinto as carnes trêmulas e úmidas de desejo, tão belo e maravilhoso, mas a selvagem sabedoria me emprenhou, e fui jogada então em montes solitários. Hei de retroceder... Não serei mais côncavo do teu convexo, ai meu amor... Minhas medidas são tão pequenas para as tuas... Não há espaço para esta mulher na tua vida. Fecho a porta. A noite é fria n'alma, algo está errado, meu corpo arde, o coração gela...O sexo continua faminto. Ao longe a canção: “Não, eu não posso mais ficar aqui... a beira da estrada... a esperar... que um dia você volte para mim...” Desço as mãos... O telefone está perto, mas não sei o número. Escuro. Sinistro Silencioso. Sinto falta das palavras sensuais. Sofro. Resolvo que não quero sentir saudades. Eu me amo. Não consigo ver Teu rosto... Parece que escondes... E estou sozinha... Absolutamente sozinha... Mais uma semana... Resolvo não suportar. Necessito dividir meu corpo, minha vida, meus sonhos, tocar a pele, sugar a erótica de um homem que me segue em meus caminhos... Desperdício! O Tempo se escoa entre meus pêlos... Depois do sexo, vais sempre embora, deixando-me abandonada. Tenho fome de somar.
Acordei com frio, acaricio lentamente meu corpo, são quase duas horas da madrugada... Vem a saudade e a frustração. do íntimo do peito, esqueço de ficar triste... sempre será assim? ...Serei tristeza? E desejo. E desejo. Infinitamente desejo de Ti... Desejo de fugir contigo... Tesão de ver-te gemer de Prazer... Fazer amor contigo por horas seguidas... Sinto as carnes trêmulas e úmidas de desejo, tão belo e maravilhoso, mas a selvagem sabedoria me emprenhou, e fui jogada então em montes solitários. Hei de retroceder... Não serei mais côncavo do teu convexo, ai meu amor... Minhas medidas são tão pequenas para as tuas... Não há espaço para esta mulher na tua vida. Fecho a porta. A noite é fria n'alma, algo está errado, meu corpo arde, o coração gela...O sexo continua faminto. Ao longe a canção: “Não, eu não posso mais ficar aqui... a beira da estrada... a esperar... que um dia você volte para mim...” Desço as mãos... O telefone está perto, mas não sei o número. Escuro. Sinistro Silencioso. Sinto falta das palavras sensuais. Sofro. Resolvo que não quero sentir saudades. Eu me amo. Não consigo ver Teu rosto... Parece que escondes... E estou sozinha... Absolutamente sozinha... Mais uma semana... Resolvo não suportar. Necessito dividir meu corpo, minha vida, meus sonhos, tocar a pele, sugar a erótica de um homem que me segue em meus caminhos... Desperdício! O Tempo se escoa entre meus pêlos... Depois do sexo, vais sempre embora, deixando-me abandonada. Tenho fome de somar.
...

Nenhum comentário:
Postar um comentário